sexta-feira, 24 de julho de 2009

NILSON LIMA COMANDARÁ PALANQUE DE SERRA

O presidente nacional do Partido Popular Socialista (PPS), senador

suplente Roberto Freire (PE) disse, nesta quinta-feira (23), em

entrevista à imprensa, em Aracaju, que vai trabalhar para que

os partidos que apóiam a candidatura do governador de

São Paulo, José Serra (PSDB), tenham um único palanque.

E acrescentou: “e que esse palanque seja comandado por

Nilson Lima”, que se filia ao PPS nesta noite e será o

candidato a governador do Estado pela legenda. Perguntado

se de última hora o financista Nilson Lima poderia abrir

para outro candidato mais forte, Roberto Freire respondeu

rápido: “de forma alguma, porque se o partido acha que

ele tem condições de disputar o Governo de Sergipe, Nilson vai ficar”.

Freire deu um exemplo de como age o partido nessas

situações: “em 2002 o nosso companheiro Wellington

Mangueira levou ao partido uma proposta de que em Sergipe

o PPS iria apoiar o então PFL (hoje DEM)”. Lembrou que

foi uma “reunião histórica, porque em todo Brasil só em

Sergipe o partido apoiou o PFL”.

Partidos – Roberto Freire lamentou que na atual conjuntura

política, “lamentavelmente os partidos estão interligados

ao Governo em todos os Estados”, e confidenciou que todos

estão sentindo dificuldades em formar uma composição mais

robusta para a formação de um bloco que apóie José Serra para presidente.

Roberto aproveitou para fazer algumas críticas ao Governo

Federal, lembrando, como exemplo, que o presidente Luiz

Inácio Lula da Silva (PT) anunciou o aumento do programa

Bolsa Família e foi aplaudido: “mas todo mundo já esqueceu

que o presidente Lula cortou o primeiro emprego”.

Freire é favorável ao Bolsa Família, mas acha que a população

de menor poder aquisitivo não pode ser refém desse programa.

Disse que a Agenda Família, lançado pelo DEM, tem uma

proposta bem mais ampla que o Bolsa Família e uma delas

é tirar os seus beneficiados da dependência.

Disse também que o Programa de Aceleração do Crescimento

(PAC) não saiu do lugar em todo o país, por falta de um

projeto concreto e definido: “tudo que foi feito até

agora tem apenas o lançamento da pedra fundamental”.

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